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Aos colaboradores no projeto Sombra e Água Fresca,

Graça e paz!

Meu nome é Arthur Francisco Lopes Brevilheri, tenho 17 anos, sou estudante de Ciências Sociais na Universidade Estadual de Londrina e, atualmente, estou como presidente da Confederação Metodista de Juvenis e lhes escrevo por razão da proximidade do Dia do/a Juvenil Metodista.

Em primeiro lugar, eu acho interessante falar da importância dos/das juvenis e do porquê da existência de um dia específico para eles e elas na agenda anual de nossa Igreja - cuja data, este ano, é o dia 9 de setembro, segundo domingo do mês.

Os/as juvenis, ou adolescentes, compreendidos/as dos 11 aos 17 anos, estão na fase mais curta da vida e, apesar disso, estão também na fase em que mais enfrentam novidades, adversidades e contradições. Trata-se de um momento singular da vida em que contemplamos o mundo como ele realmente é pela primeira vez, e muitas vezes, somos confrontados/as com valores que não condizem com o que aprendemos no ambiente da Igreja.

Contudo, bem escreve o autor do Salmo 119, no versículo nono, quando diz “Como pode o jovem manter pura a sua conduta? Vivendo de acordo com a Tua palavra.” E é nesta máxima que queremos crer: Que apesar das constantes ofertas que o mundo nos faz, enquanto vivermos de acordo com a palavra do Senhor, poderemos manter nossas condutas puras e nossos caminhos retos.

Sendo assim, em um contexto de tentar viver de acordo com a vontade de nosso Pai e, considerando as pressões que vivemos diariamente em diversos ambientes, nada mais válido que a presença da Igreja como apoiadora e incentivadora de nossa caminhada com Cristo. Se outras instituições tentam nos impor os padrões do mundo, a Igreja deve se posicionar firmemente para nos auxiliar a manter os padrões do céu em nossa juventude.

É aí que reside a importância do Dia do/da Juvenil. Essencialmente - transcendendo até a questão de grupos societários, federações e até a Confederação -, o Dia do/da Juvenil vem como uma forma de resposta da Igreja Metodista no Brasil às necessidades dos/das juvenis de todo o país. É um momento único onde podemos mostrar nossa cara, nosso jeito, o que pensamos e até mesmo as lutas que vivemos nesta faixa etária. É um momento de podermos nos expressar e dizer que estamos aqui, que somos também parte dessa Igreja e que precisamos da devida atenção. Como diriam alguns “os/as juvenis não são o futuro da igreja, são o presente”.

E que prazer é lhes escrever, educadores/as do projeto Sombra e Água Fresca, conhecendo os trabalhos que realizam com populações vulneráveis, especialmente juvenis vulneráveis, e como tais trabalhos visam o desenvolvimento em diversos aspectos.

Se, de forma geral, os/as juvenis já passam por adversidades e pressões, imaginemos os/as juvenis em situação de risco. Neste ponto, se faz muito importante o trabalho com juvenis e, mais do que isso, a possibilidade de darmos voz a eles e elas.

Pensando nisso, eu gostaria de louvar a Deus, de forma especial, pelos trabalhos desenvolvidos por cada um dos/as educadores/as deste projeto e por suas vidas. Indo além, gostaria de encorajar-lhes para que prossigam nesta boa obra que o Senhor colocou em seus corações. Que vocês continuem sendo os ouvidos que ouvem as necessidades destes juvenis, as bocas que falam a sua linguagem e transmitem suas necessidades para o mundo e os braços que os/as abraçam nos momentos de aflição.

Deus os/as abençoe.

Arthur F. Lopes Brevilheri
Presidente da Confederação Metodista de Juvenis

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