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No Brasil, desde pelo menos o século XVII, no mês de junho, comemoram-se as chamadas “Festas Juninas”, que possuem esse nome por estarem associadas ao referido mês. 

A Festa Junina tem suas origens na cultura europeia da época da Idade Média. Foi trazida para o Brasil pelos colonizadores portugueses, porém sofreu várias adaptações em nosso território, onde foram incorporadas tradições brasileiras.

No hemisfério norte, várias celebrações pagãs aconteciam durante o solstício de verão. Essa importante data astronômica marca o dia mais longo e a noite mais curta do ano, o que ocorre nos dias 21 ou 22 de junho no hemisfério norte. Diversos povos da Antiguidade, como os celtas e os egípcios, aproveitavam a ocasião para organizar rituais em que pediam fartura nas colheitas. “Na Europa, os cultos à fertilidade em junho foram reproduzidos até por volta do século 10. Como a igreja não conseguia combatê-los, decidiu cristianizá-los, instituindo dias de homenagens aos três santos no mesmo mês”, diz a antropóloga Lucia Helena Rangel, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

O curioso é que os índios que habitavam o Brasil antes da chegada dos portugueses também faziam importantes rituais durante o mês de junho. Apesar de essa época marcar o início do inverno por aqui, eles tinham várias celebrações ligadas à agricultura, com cantos, danças e muita comida. Com a chegada dos jesuítas portugueses, os costumes indígenas e o caráter religioso dos festejos juninos se fundiram. Já a valorização da vida caipira nessas comemorações reflete a organização da sociedade brasileira até meados do século 20, quando 70% da população vivia no campo. Hoje, as grandes festas juninas se concentram no Nordeste, com destaque para as cidades de Caruaru (PE) e Campina Grande (PB).

Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. A quadrilha popularizou-se com o passar do tempo e, ao ser incorporada por pessoas de outras camadas sociais, que preservavam suas culturas não europeias, teve seu ritmo e formação alterados. Podemos dizer que não há, em outro lugar do mundo, uma quadrilha igual à quadrilha brasileira.

Aos pares e com vestimentas rurais, campesinas, a quadrilha é parte essencial das festas juninas brasileiras, mas tem variações nacionais. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.  

Há diversos itens que tipificam tais festas, como trajes específicos, comidas e bebidas, fogueiras, fogos de artifício e outros artefatos feitos com pólvora (como bombinhas) etc.

As comemorações das festas juninas no Brasil mesclaram elementos típicos do interior do país e de tradições sertanejas, forjadas pela mescla das culturas africana, indígena e europeia. Sendo assim, as comidas típicas (como a pamonha), as danças, o uso de instrumentos musicais (como a viola caipira) nas festas, etc., tudo isso reflete milênios de tradições diversas que se imbricaram.

Segundo o pastor presbiteriano Augustus Nicodemus Lopes, diante da resistência de muitos evangélicos quanto as festas juninas por serem associadas a santos católicos, ” as festas juninas foram absorvidas em grande parte pela cultura brasileira de maneira que em muitos lugares já perdeu o caráter de festa religiosa. Para muitos, é apenas uma festa onde acendem-se fogueiras, come-se milho preparado de diferentes maneiras e soltam-se fogos de artifício, sem menção do(s) santo(s), e sem orações ou rezas feitas a ele(s)’.”

MUSICAS DAS FESTAS JUNINAS

As festas juninas realizadas nos Projetos Sombra e Água Fresca devem observar os mesmos critérios que não venham ferir valores bíblicos-cristãos, seja através das comidas, brincadeiras, danças, musicas e tudo que diz respeito as demais festas realizadas em outros períodos do ano.
Como metodistas, somos abstêmios e ainda mais criteriosos quando somos educadores dos valores do Reino de Deus entre crianças e adolescentes, por isso comidas e bebidas típicas das festas juninas passam pela peneira destes valores. Assim também as musicas. Se não cultuamos os santos católicos e nossas festas não são para celebrá-los, devemos ter critérios quanto às musicas usadas nas danças e durante todo o momento da festa propriamente. Sugerimos as musicas ritmadas e interativas como Dia de Festa (CD Festa da vida) e outras similares encontradas em nossos CD’s . Ou seleções instrumentais com ritmos próprios para uma festa junina.

COMIDAS TÍPICAS DE FESTA JUNINA

Toda Festa Junina deve contar com os pratos típicos, pois eles fazem parte da tradição desta importante festa da cultura popular brasileira. São doces, salgados e bebidas que estão relacionados, principalmente, à cultura do campo e da região interior do Brasil. Podemos destacar que muitos cereais (milho, arroz, amendoim) estão na base de grande parte das receitas destas comidas. O coco também aparece em grande parte das receitas, principalmente dos doces.
As principais bebidas e comidas de Festa Junina:
- Arroz Doce- Bolo de Milho Verde- Baba de moça- Biscoito de Polvilho- Pipoca- Curau- Pamonha- Canjica- Milho Cozido- Suco de milho verde- Biscoito de Polvilho- Batata Doce Assada- Bolo de Fubá- Bom-bocado- Broa de Fubá- Cocada- Cajuzinho- Doce de Abóbora- Doce de batata-doce- Maria-mole- Pastel Junino- Pé de moleque- Pinhão- Cuzcuz- Quebra Queixo- Quindim- Suspiro etc

A Festa da Colheita

A festa da colheita era uma festa feita pelo povo de Israel que celebrava a Deus como o Deus da providência que fazia brotar da terra o alimento. Era essencialmente uma celebração agrícola, na qual se ofereciam a Deus as primícias da colheita.
“Guardarás a festa da colheita dos primeiros frutos do teu trabalho, que houveres semeado no campo, e a festa da colheita, à saída do ano, quando recolheres do campo o fruto do teu trabalho.” Ex.23:16
Enquanto a Páscoa era uma festa caseira, Colheita ou Semanas ou Pentecostes era uma celebração agrícola, originalmente, realizada na roça, no lugar onde se cultivava o trigo e a cevada, entre outros produtos agrícolas. Posteriormente, essa celebração foi levada para os lugares de culto, particularmente, o Templo de Jerusalém.
Características da celebração:
 A Festa das Colheitas era alegre e solene (Dt 16.11);
 A celebração era dedicada exclusivamente a Javé (Dt 16.10);
Era uma festa ecumênica, aberta para todos os produtores e seus familiares, os pobres, os levitas e os estrangeiros (Dt 16.11). Enfim, todo o povo apresentava-se diante de Deus. Reconhecia-se e afirmava-se o compromisso de fraternidade e a responsabilidade de promover os laços comunitários, além do povo hebreu;
 Agradecia a Deus pelo dom da terra e pelos estatutos divinos (Dt 15.12);
Era uma "Santa Convocação". Ninguém trabalhava (Lv 23.21);
Era celebrado o ciclo da vida, reconhecendo que a Palavra de Deus estava na origem da vida " da semente " da árvore " do fruto " do alimento " da vida...

Observação: A Festa da Colheita não celebra um mito, mas a ação de Deus que cria e sustenta a vida do mundo criado.
Principais motivos da Festa das Colheitas:
A Festa das Colheitas (Cabanas ou Pentecostes) não era uma cerimônia neutra, isto é, os celebrantes não se reuniam para um simples lazer ou diversão. Toda a cerimônia buscava reafirmar e aprofundar o sentido da fé em Javé, o Deus Criador e Libertador.
Aproveitamos o período das festas juninas para torná-lo cheio de sentido para nossos educandos. Podemos aproveitar o período festivo para estudarmos sobre a Festa da Colheita da Bíblia . A palavra-chave desta festa é gratidão! Gratidão dirigida a Deus, que é o Deus dos céus e da terra. Gratidão por termos chegado até aqui e até aqui Ele nos tem ajudado!
São inúmeras as atividades que podemos desenvolver plantando em seus coraçõezinhos os princípios da soberania de Deus como provedor, da mordomia dos recursos naturais e da utilização da semeadura e colheita tendo o trabalho como fonte da bênção de Deus para provisão do homem, da individualidade dos tipos de cereais, comidas, cultivos, etc ...

* Textos extraídos e adaptados de vários sites sobre festa junina e festa da colheita.







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